Os estudantes e os moradores de Aramari, na região de Alagoinhas, contam, a partir desta quinta-feira (4), com o novo Colégio Estadual Professora Maria do Carmo Santana. Com dez salas de aula, laboratórios, auditório, campo de futebol society, quadra coberta, refeitório e outros equipamentos, a nova unidade de ensino integral recebeu investimentos da ordem dos R$ 7,9 milhões e foi entregue pelo governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado da secretária da Educação, Adélia Pinheiro, autoridades e da comunidade escolar. Na ocasião, também foi entregue um ônibus escolar para o município e dois ônibus itinerantes para a Biblioteca de Extensão (Bibex) da Fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria Estadual da Cultura.
Segundo Jerônimo, a nova unidade escolar, assim como outras que estão sendo entregues, ou em obras, são planejadas para a prática de uma educação integral e inclusiva. “A escola em tempo integral carrega, além da capacidade de aprendizagem, também um vínculo cultural muito forte. É um novo modelo de educação que estamos implantando em toda a Bahia, inclusiva, para estudantes com deficiência visual, com deficiência auditiva, que estão também ali, se entregando, sorrindo. Então o que nós estamos fazendo é uma rede de proteção”, destacou.
O governador também detalhou que o volume de investimentos em municípios pequenos faz parte de um planejamento do Governo do Estado para o desenvolvimento sustentável de municípios de pequeno porte, para que sejam atrativos e com economia local forte. “Nós estamos modelando na Bahia uma estratégia para mostrar que os municípios pequenos não podem perder sua juventude. Os jovens podem até querer se mudar, por terem essa liberdade, mas não por faltar uma escola de qualidade, ou por falta de formação profissional”.
Foi justamente a oferta do ensino profissional que chamou a atenção de Antony Ariel Gomes Santos, 18 anos, que está no terceiro ano do curso técnico em tempo integral de Agroecologia. Ele afirma que a nova unidade é uma transformação na sua vida acadêmica. “Sair da escola onde eu estudava e vir para esta muda muita coisa. O colégio anterior era pequeno, e a estrutura não era adequada. No meu curso de Agroecologia, por exemplo, a gente não tinha a oportunidade de trabalhar fazendo atividades práticas em campo, com hortas, era um ensino apenas teórico. E a prática, para nós, é muito importante, com a mão na massa para realmente aprender e conhecer”.