O uso de máscara voltou a ser recomendado em ambientes fechados e no transporte público em Feira de Santana. O decreto está publicado em edição do Diário Oficial Eletrônico desta sexta-feira (12/8).
A medida, de acordo com a Prefeitura, pretende reduzir os riscos de transmissão da varíola dos macacos (Monkeypox). Ainda conforme a publicação, é recomendada a higienização dos ambientes, disponibilidade de álcool gel e distanciamento social.
Inicialmente, a intenção do decreto seria obrigar o uso do item de segurança, mas a medida foi modificada para uma recomendação depois que o paciente, de 29 anos, infectado pela varíola dos macacos, informou, nesta quinta-feira (11/8), para a equipe de infectologia do município, que teria pegado a doença em outro estado. Ele disse, ainda, que só voltou para Feira de Santana depois dos primeiros sintomas. Pessoas que tiveram contato com o paciente não apresentaram sintomas da doença.
A transmissão da varíola dos macacos ocorre por meio de contato direto com a pessoa contaminada – espirros, tosse, fluídos durante o ato sexual e suor. A contaminação também se dá através das fezes, além de talheres e pratos compartilhados.
Erupções na pele (que também podem aparecer na região genital e anal), inchaço nos gânglios, dor de cabeça, febre intensa e dores no corpo são alguns dos sintomas. No município, o primeiro caso foi registrado em um jovem de 29 anos na última quarta-feira (10/8).
MICARETA CANCELADA
Há, exatamente, 15 dias, a maior festa popular do município foi cancelada, também, por motivos sanitários. A nova onda da Covid-19, com crescimento do número de infectados na Bahia, e o aumento de ocorrências de casos da varíola dos macacos, foram motivos, considerados no dia 28 de julho pelo prefeito Colbert Martins, para suspender a Micareta marcada para setembro próximo.
Em nota oficial, Colbert Martins salientou que a saúde pública é prioritária. “O lazer, a diversão é importante, a Micareta gera renda pra muita gente, mas nada disso adianta se não tivermos saúde. É uma difícil decisão, mas como disse no início, é uma questão de prioridade”, argumentou, em um trecho da nota.