Trezena em homenagem a Santo Antonio encerra nesta segunda; confira a programação

Reprodução/Internet
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Encerra nesta segunda-feira (13), a trezena de Santo Antonio, padroeiro de Alagoinhas. A programação terá início às 05h30 com a tradicional Alvorada Festiva e Ladainha organizada pelos os Amigos de Santo Antonio e Devotos. Já as 7h será celebrada a missa do Pão dos Pobres. 17h missa Solene, 18h30 procissão com a imagem de Santo Antônio, 20h30 bênção do Santíssimo Sacramento, e as 21h acontece o encerramento da festa.

A trezena começou na quarta-feira (01), e neste ano, dois fatos a tornam ainda mais especial. O primeiro deles é o bicentenário da Paróquia, que foi fundada em 1816 e o segundo é a celebração do Jubileu da Misericórdia.

Sobre a paróquia: 

A história da Paróquia Santo Antônio se confunde com a historia de Alagoinhas.  Criada junto com a Freguesia de Santo Antônio das Lagoinhas em 15 de outubro de 1816, a então paróquia tinha como igreja matriz uma capela onde hoje está o bairro de Alagoinhas Velha. A nova igreja nunca foi concluída e permanece em ruínas até os dias de hoje. Diversos padres passaram pela paróquia, destacando-se os frades capuchinhos nas décadas de 1960 e 1970 e em seguida os missionários alemães. Os últimos párocos foram Pe. José Elzo Andrade, Pe. Pedro Rocha e agora o Pe. Genivaldo Almeida.

Sobre Santo Antonio:

Santo Antônio nasceu em Lisboa, em 1195. Fernando Martins de Bulhões, nome de batismo, era de uma família tradicional em Portugal e desde criança gostava de ficar no meio dos livros, no silencio das bibliotecas e dos oratórios. Ainda jovem escolheu se dedicar a religião, entrando para a Ordem dos Cônegos Agostinianos, de Santo Agostinho.

Tudo mudou, quando Fernando encontrou um grupo de franciscanos, por acaso, em uma rua de Coimbra. Eles eram jovens diferentes, traziam no olho um brilho encantador. Movidos pela fé, seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus. Como de costume, nenhum dos religiosos retornou vivo.

Depois de se tornar padre, se encontrou com São Francisco de Assis, outro encontro forte e que mexeu com o jovem. Ele deixou a Ordem e ingressou no movimento franciscano.

Com a missão de pregar o Evangelho, morou na cidade de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao ensino da Teologia e à pregação. Depois seguiu para França.

Santo Antônio faleceu em 13 de Junho de 1231 no Oratório de Arcela. Antes de morrer, Santo Antônio cantou um hino a Maria e com as últimas forças, entoou os sete salmos penitenciais junto com os frades que o assistem. Os restos mortais estão na Basílica de Pádua, construída em sua memória.

A cerimônia de canonização aconteceu menos de um ano, após a morte do santo, pelo Papa Gregório IX, na Catedral de Espoleto, na Itália, em 30 de Maio de 1232. Sendo o processo de canonização mais rápido da Igreja Católica. Na bula de canonização o Papa Gregório IX declarou: “Ninguém deve ascender uma lâmpada sob o alqueire, mas sobre o lampadário para que todos vejam a luz. Deus o colocou sobre o candelabro”.

O Santo Antônio foi proclamado doutor da Igreja pelo Papa Pio XII, em 1946.

Da redação Alta Pressão

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