Greve de rodoviários em Alagoinhas completa 5 dias

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Com informações da TV Subaé

Foto: reprodução/TV Subaé
A greve dos rodoviários de Alagoinhas, cidade a cerca de 110 km de Salvador, completou cinco dias nesta terça-feira (30). Conforme informações da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) do município, os empresários e a prefeitura ainda não entraram em acordo sobre o reajuste salarial da categoria.

Ao todo, 83 ônibus deixaram de circular. Quatrocentos e trinta motoristas e cobradores aderiram ao movimento. Com 100% da frota parada, os passageiros aguardam transportes alternativos nos pontos de ônibus.

Os rodoviários entraram em greve no dia 26 de julho. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, no dia 18 de julho.

Segundo Gilberto Martins, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana de Alagoinhas e Paulo Afonso (Sindmetro), a categoria reivindica reajuste de 10% no salário e 10% nos tickets-alimentação, além do resgate do plano de saúde.

Representantes da Prefeitura de Alagoinhas chegaram a se reunir com os donos da empresas de ônibus, quando propuseram reajustar a tarifa do transporte coletivo da cidade em 8%. O valor passaria de R$ 2,50 para R$ 2,70. Mas as empresas não aceitaram, alegando que o reajuste não cobre as despesas com os transporte.

De acordo com Antônio Menezes, superintendente da SMTT, não há condições de reajustar o valor da tarifa em mais de 8%.

Antônio Menezes informou que a prefeitura vai disponibilizar a frota própria na quarta-feira (31), caso as partes não cheguem em acordo. O superintendente também cobra o cumprimento da lei dos 30% de frota funcionando durante a greve.

“Sexta e ontem [segunda] nós passamos várias horas discutindo com a prefeitura e os empresários, fazendo a mediação com o sindicato, mas nós entendemos que o reajuste é de 8%, mas os empresários e os sindicalistas entendem que tem que ser uma porcentagem maior. Com a crise que nós estamos passando aqui no Brasil, nós entendemos que esse reajuste é suficiente para atender essa primeira demanda”, contou Antônio Menezes.

“A lei de greve diz que 30% do efetivo precisa rodar e também nós temos os veículos auxiliares fazendo essa cobertura desse trecho. Nós já judicializamos esse processo e orientamos o sindicato para que proceda dessa mesma forma e as providências do poder público, nós estamos adotando da nossa parte”, explicou o superintendente da SMTT de Alagoinhas.

A prefeitura propôs realizar uma integração na Avenida Ayrton Senna para que os passageiros sigam dos bairros centrais da cidade até a rodoviária sem precisar pagar uma segunda passagem. As empresas aceitaram essa proposta.

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