Em entrevista, Joseildo diz que disputa sobre paternidade da policlínica é “juvenilidade” política

Foto: reprodução

Na manhã desta quinta-feira (20), em entrevista ao apresentador Haroldo Azi, no programa Primeira Mão da rádio 95 FM, o deputado Joseildo Ramos (PT) voltou a falar sobre o processo de implantação da policlínica em Alagoinhas, cuja ordem de serviço deve ser assinada pelo governador Rui Costa, em uma visita ao município programada para acontecer no próximo dia 28, sexta-feira.

Questionado sobre o movimento de outros políticos da região que têm pleiteado a autoria da obra, Joseildo foi enfático. “Eu não preciso me intitular como pai da criança, eu estou envolvido no processo. Quem precisa desse título, certamente, não participou dessa vivência. Essa história de ‘obra pronta, pai posto’, na política, demonstra uma juvenilidade muito grande”, alfinetou.

De acordo com o parlamentar, a implantação da policlínica é resultado de uma articulação realizada entre os 18 prefeitos do território de identidade do Litoral Norte e Agreste Baiano junto com a classe política da região, a partir da iniciativa do Governo da Bahia inspirada em uma ação exitosa realizada anteriormente pelo Governo do Ceará. “O que havia para além disso era uma disputa entre Alagoinhas e Catu, que eram as principais cidades, sobre quem deveria sediar. Nós temos um terreno de alto nível na cidade de Alagoinhas e a cidade por si só se impôs. Mas obviamente que o nosso mandato articulou nessa decisão, desde o início do processo, junto ao secretário Fábio Vilas-Boas”, afirmou Joseildo.

Ainda durante a entrevista, o deputado reiterou que a policlínica, que terá cerca de 20 especialidades, não irá atender o público de forma direta. Os pacientes serão encaminhados a partir dos postos de saúde dos seus respectivos municípios de acordo com a necessidade de cada pessoa. “O Governador avançou em relação a proposta do Ceará, e cada município receberá um micro-ônibus climatizado para que as pessoas se encaminhem para a policlínica. Essa iniciativa faz com que cada unidade de saúde efetivamente funcione porque essa será a porta de entrada”, explicou.

A expectativa é que a iniciativa desafogue os sistemas de Salvador e Feira de Santana, que hoje possuem, dentro do Estado, a maior estrutura para a realização de exames de alta tecnologia. A gestão da regionalização ficará a cargo do Consórcio de Saúde e a implantação corresponderá a um investimento de R$ 24 milhões.

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