Alagoinhas: Prefeitura divulga nota a respeito dos moradores diagnosticados com síndrome de haff

A Sesau recomenda não consumir peixes e crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos.

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Redação

Foto: ilustrativa/Pixabay

A Vigilância Epidemiológica de Alagoinhas recebeu uma notificação, na última quinta-feira (19), informando que três munícipes foram acometidos com Síndrome de Haff em razão do consumo do peixe badejo.

De acordo com nota divulgada pela prefeitura neste sábado (21), todas as providências no que tange à investigação epidemiológica sanitária foram tomadas de imediato. Em relação ao estado de saúde dos pacientes, a mulher já recebeu alta médica; um homem está em observação na enfermaria do Hospital São Rafael; e outro homem encontra-se estável sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva do mesmo hospital, após apresentar os sintomas de Haff.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta para os cuidados no consumo de peixes (tambaqui, badejo, arabaiana) e crustáceos (lagosta, lagostim, camarão) com estado de conservação duvidoso. Quando o peixe não é acondicionado da maneira mais adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor que pode provocar a destruição das fibras musculares esqueléticas e liberar elementos no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em outros órgãos como os rins.

Os sintomas podem aparecer entre 2 e 24 horas depois do consumo de peixes e crustáceos mal conservados. Ocorre extrema rigidez muscular de forma repentina, dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força por todo o corpo e urina cor de café porque os rins tentam limpar essas impurezas.

A Sesau recomenda não consumir peixes e crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. Ao sentir dores musculares e apresentar urina cor de café após o consumo de peixes ou crustáceos, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde.

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