Em apenas nove meses, a gestão Joaquim Neto conseguiu saldar mais de 70% da dívida deixada pela administração do ex-prefeito Paulo Cezar.
Ao todo, o déficit encontrado pela atual gestão somava R$ 32,3 milhões, dos quais R$ 23 milhões já foram pagos. Segundo o secretário da fazenda, Daniel Grave, foi necessário adotar uma postura de austeridade e contingenciamento.
“Cortamos na carne a despesa, com contingenciamentos no orçamento e a revisão de todos os contratos fixos, que geraram redução de 10 a 25%”, declarou Daniel.
O secretário também listou uma série de outras iniciativas que geraram economia aos cofres municipais, dando destaque para a implementação do Pregão Eletrônico, ainda nos primeiros meses de governo, que gerou uma economia de R$ 3,5 milhões no pregão da Saúde e R$ 500 mil no da merenda escolar.
A reestruturação dos serviços, que estavam superdimensionados, o aumento do controle interno dos contratos e o estabelecimento de uma rotina da programação financeira com datas fixas de pagamentos também foram essenciais para executar o contingenciamento.
“Mesmo com todos estes resultados, a dívida herdada limitou demais a capacidade de investimentos da Prefeitura, principalmente no segmento de obras, além de adiar muitas das ações estratégicas traçadas no Plano de Governo do Prefeito, apoiadas nas eleições, e ainda inviabilizar qualquer reajuste ao servidor público”, lamentou Grave.
Dos R$ 32,3 milhões em dívidas, R$ 10 milhões eram referentes a Despesas do Exercício Anterior (DEAs), R$ 4,6 milhões de INSS, R$ 8,3 milhões de restos a pagar e R$ 14 milhões do SAAE, com energia, impostos e funcionários. Os salários de dezembro dos servidores da saúde também estavam atrasados, mas foram pagos integralmente em janeiro, pela atual gestão.